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Furacão Milton: 'A gente não dorme', diz casal brasileiro após alerta na Flórida

Gilmar Barros de Oliveira e Liane de Oliveira são de Passo Fundo, no Norte do Rio Grande do Sul, e vivem com duas filhas em Orlando. Furacão Milton tem força...

Furacão Milton: 'A gente não dorme', diz casal brasileiro após alerta na Flórida
Furacão Milton: 'A gente não dorme', diz casal brasileiro após alerta na Flórida (Foto: Reprodução)

Gilmar Barros de Oliveira e Liane de Oliveira são de Passo Fundo, no Norte do Rio Grande do Sul, e vivem com duas filhas em Orlando. Furacão Milton tem força capaz de atingir categoria máxima em 24 horas. Furacão Milton: 'A gente não dorme', diz casal do RS que vive nos EUA Uma família de brasileiros que vive na Flórida relatou a preocupação com a passagem do furacão Milton pelo estado americano. Gilmar Barros de Oliveira e Liane de Oliveira, de Passo Fundo, no Norte do Rio Grande do Sul, vivem com duas filhas em Orlando há seis anos. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Com força capaz de atingir categoria máxima em um intervalo de menos de 24 horas, o furacão Milton deve chegar a Tampa, na Flórida, na madrugada de quinta-feira (10). O fenômeno subiu da categoria 2 para a 5, a máxima na escala de intensidade de furacões. O salto assustou especialistas. "A gente não dorme. A gente pegou um [furacão] que foi há uns dois anos. O vento é bem forte. É bem assustador mesmo", diz Gilmar. AO VIVO: g1 acompanha passagem de furacão nos EUA Furacão Milton avança em direção à Flórida, mostra imagem da Estação Internacional NASA via REUTERS Eles não precisaram deixar a casa ondem vivem. "A gente tem sempre debaixo da escada para a gente proteger, não ficar no cômodo. A casa é de dois pisos, sempre ficar na parte baixa. Tomar todas as precauções e orientações passadas e ficar nesse aguardo. Não tem mais muito o que fazer", afirma o brasileiro, que trabalha com construção civil. A cidade de Tampa, localizada 135 km a oeste de Orlando, precisou ser evacuada. Situação diferente da registrada na região central do estado. "Nós estamos na Central Flórida, que é o lugar mais seguro, que é onde tem os parques da Disney. Então aqui é sempre mais seguro. Não que não possa acontecer. Vai acontecer, vai passar. Mas vai passar é vento, muita chuva. Então hoje à tarde já não pode mais sair na rua", conta Liane. A rota percorrida e prevista para o furacão Milton Centro Nacional de Furações Um dos filhos do casal ainda mora em Passo Fundo. Eles afirmam que recebem muitos contatos de familiares e amigos brasileiros preocupados com a situação nos Estados Unidos. "A gente vê o nosso telefone, tem aquela loucura. O pessoal está querendo saber como a gente está, porque vai recebendo notícias na televisão, e aí fica preocupado", fala Gilmar. Apesar da frequência dos furacões na Flórida, o casal não tem planos de deixar os Estados Unidos. Gilmar Barros de Oliveira e Liane de Oliveira, brasileiros de Passo Fundo que vivem na Flórida (EUA) Reprodução/RBS TV Furacão Milton O Furacão Milton teve aumento "explosivo" e pode ser um dos piores da Flórida nos últimos 100 anos. O fenômeno deve tocar o solo na Flórida menos de duas semanas após o furacão Helene ter deixado mais de 200 mortos. O governo local prepara a maior evacuação no estado nos últimos oito anos e fechou todos os portos nesta terça-feira (8). "Evacuem agora, agora, agora", disse o presidente dos EUA, Joe Biden. O Milton, que se formou no Golfo do México, ainda não tocou o solo em nenhum país. Furacão Milton: EUA fazem alerta para risco extremo de vida VÍDEOS: Tudo sobre o RS