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VÍDEO: câmera flagra onça-pintada caçando cão em parque estadual no RS

Caso aconteceu no dia 23 de setembro, em Derrubadas. Local é o último refúgio da espécie no território gaúcho. Onça-pintada caça cão em parque estadual...

VÍDEO: câmera flagra onça-pintada caçando cão em parque estadual no RS
VÍDEO: câmera flagra onça-pintada caçando cão em parque estadual no RS (Foto: Reprodução)

Caso aconteceu no dia 23 de setembro, em Derrubadas. Local é o último refúgio da espécie no território gaúcho. Onça-pintada caça cão em parque estadual no RS As câmeras de monitoramento da fauna no Parque Estadual do Turvo, localizado no município de Derrubadas, no Noroeste do Rio Grande do Sul, flagraram uma onça-pintada caçando um cão como presa (veja vídeo acima). Caso aconteceu no dia 23 de setembro. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp O Turvo é o último refúgio da onça-pintada no território gaúcho. Recentemente, um estudo apontou que só existe um animal circulando pelo parque. As presas naturais do felino são capivaras, queixadas e catetos (duas espécies de porco do mato), veados e antas, animais que habitam o parque de forma nativa. No entanto, o vídeo mostra que a presa da onça não foi um desses silvestres, mas sim um cachorro doméstico. Onça-pintada caça cão em parque estadual no RS Divulgação/ Parque Estadual do Turvo LEIA TAMBÉM Entenda por que parques nacionais concedidos à iniciativa privada correm risco de fechar no RS Rir contagia e fortalece o coração, mostra estudo feito no Hospital de Clínicas de Porto Alegre O aparecimento de cachorros na área de preservação tem sido recorrente, de acordo com os guardas do parque. Em alguns casos, esses cães pertencem a caçadores, uma prática que é proibida no local. A diretora de Biodiversidade da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Cátia Gonçalves, explica que a invasão de animais domésticos no parque causam riscos a biodiversidade. "A presença de animais domésticos dentro das unidades de conservação aumenta o risco, inclusive, de doenças para os animais silvestres, que são alvo de proteção das unidades. Então, quando a gente observa cães e gatos dentro das unidades de conservação isso sempre liga um alerta para todos os gestores de unidades de conservação", explicou Cátia. A orientação da diretora é de que os donos "mantenham uma tutoria ainda mais observada para evitar que esse animal fuja das suas casas e entre dentro das unidades de conservação, aumentando o risco de doenças e até mesmo de ser predado". Parque Estadual do Turvo Norberto Jaeger/ Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do RS VÍDEOS: Tudo sobre o RS